Sabemos que a alimentação está diretamente ligada à obtenção de energia pelo nosso corpo, para nos manter aquecidos, nos fazer crescer, pensar, movimentar e as demais funções que exercemos todos os dias. Mas algo que nem todos sabem é o que o nosso corpo faz para transformar os alimentos em energia.
Você já parou para pensar nisso? Tem interesse? Ótimo! Então, continue lendo o nosso artigo para descobrir como esse processo funciona e quais são os resultados dessa equação. Vamos lá?
Qual é a composição dos alimentos?
Os itens da nossa alimentação são compostos por macronutrientes que são de grande importância para o organismo. São os carboidratos, as proteínas e os lipídeos — as famosas gorduras.
Porém, para serem absorvidas pelo organismo, essas estruturas precisam ser quebradas em partes menores — ou seja, elas precisam ser fragmentadas em micronutrientes. Esse processo se dá por meio da digestão e é sobre isso que falaremos no próximo tópico.
Como transformar alimentos em energia?
Para que o corpo assimile os nutrientes, é preciso quebrá-los por meio digestão, que acontece ao longo do trato digestório, com o auxílio de outros órgãos.
A quebra dos alimentos
Nosso organismo fragmenta os alimentos de duas maneiras: a mecânica e a química. A quebra mecânica acontece na boca, durante a mastigação. Apesar de ser uma etapa importante, sozinha ela não é capaz de fazer com que as partículas cheguem a um tamanho suficiente para serem assimiladas. Por isso, a quebra química tem papel fundamental nesse processo.
As enzimas digestivas são as substâncias responsáveis pelo fracionamento das partículas grandes em menores a partir da quebra das ligações químicas. Como os tipos de ligações presentes em carboidratos, lipídeos e proteínas são diferentes, existe um tipo específico de enzima para cada uma dessas substâncias — carboidrases, lipases e proteases, respectivamente.
A digestão enzimática tem início na boca, mas a sua maior parte ocorre no intestino. Os órgãos responsáveis por fornecer as enzimas e outros compostos químicos necessários para a digestão são o fígado, a vesícula biliar e o pâncreas.
A absorção dos nutrientes
Após serem quebrados, os nutrientes precisam ser absorvidos e esse processo acontece no intestino delgado. Os produtos resultantes da quebra dos carboidratos (açúcares) e das proteínas (aminoácidos e peptídios) podem ser absorvidos pelas células do epitélio intestinal (parede interna do intestino) e, em seguida, pelos capilares.
Já os derivados da digestão dos lipídeos sofrem um problema na absorção pelos capilares. Somente um dos produtos, os ácidos graxos pequenos, consegue atravessar os capilares, enquanto os outros derivados são convertidos em triglicerídeos.
Os triglicerídeos não entram nos capilares, mas conseguem entrar nos vasos linfáticos, por isso, a importância do sistema linfático na absorção dos subprodutos dos lipídeos. Esses nutrientes após serem absorvidos caem na corrente sanguínea e, graças a outro importante órgão, o coração, são bombeados para todo o corpo, levando a energia necessária para cada célula do nosso corpo poder trabalhar perfeitamente.
E o que não é absorvido? Para isso existe o intestino grosso, local em que se formam as fezes — os restos não absorvidos dos alimentos, os micro-organismos e as células descamadas das paredes do trato digestório.
Qual é o resultado dessa equação?
Como vimos, todos os grupos alimentares são importantes para o bom funcionamento dessa incrível máquina que é o nosso corpo. Além disso, é preciso manter hábitos que preservem o bom funcionamento de todos os órgãos para que nosso corpo possa transformar os alimentos em energia de maneira 100% eficaz.
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