Você já ouviu falar em alimentação intuitiva? Se a sua resposta foi “não”, saiba que você não é o único. Apesar de ser uma tendência que está crescendo cada vez mais, ela ainda é novidade para muitas pessoas.
A alimentação intuitiva não surgiu agora: a ideia foi desenvolvia nos anos 90 por um grupo de terapeutas nutricionais. O objetivo desse método é mudar como nos relacionamos com a comida e os conceitos que temos sobre alimentação.
Se você ainda não entendeu o que é alimentação intuitiva, acompanhe a leitura! Explicaremos mais detalhadamente, nos próximos tópicos, tudo o que você precisa saber sobre essa nova técnica.
O que é alimentação intuitiva?
Como dissemos, a alimentação intuitiva é uma proposta para mudar como nos relacionamos com a comida, tornando os nossos hábitos alimentares mais conscientes e saudáveis.
Você provavelmente já deve ter comido alguma coisa sem valor nutricional algum, em vez de fazer uma boa refeição, só para saciar a fome. Há também quem se alimente pensando somente na quantidade de calorias dos alimentos, sem se importar se o que está sendo ingerindo conseguirá suprir todas as necessidades do corpo.
Esses são apenas alguns exemplos de como nos relacionamos com a comida nem sempre é saudável e natural.
A alimentação intuitiva propõe que as pessoas comam usando a sua intuição, que confiem nas suas habilidades de entender o próprio corpo para diferenciar as sensações físicas das emocionais. A ideia é priorizar alimentos naturais e saudáveis, que sabemos que fazem bem para o nosso corpo.
Além disso, também faz parte da alimentação intuitiva tentar entender o que o seu corpo precisa no momento, sem seguir dietas prontas.
Por exemplo, você acha que o seu corpo precisa de alimentos com mais fibras, pois está com dificuldades para ir ao banheiro? Isso faz parte da alimentação intuitiva.
Quais são os pilares da alimentação intuitiva?
A alimentação intuitiva é um método baseado em estudos científicos. Portanto, existem pilares que precisam ser seguidos para que essa técnica seja executada corretamente.
Permissão incondicional para comer
Esse pilar não diz respeito a comer sem critérios. Ter permissão incondicional para comer significa que não existem itens proibidos. Sendo assim, a pessoa não se sentirá culpada por comer qualquer tipo de alimento.
Muitos estudos confirmam que a restrição gera compulsão. Isso significa que se privar de comer certos alimentos por determinado tempo pode gerar um consumo exagerado e desenfreado.
A permissão incondicional para comer, portanto, previne e evitar os sintomas de distúrbios alimentares.
Atender às necessidades fisiológicas
Precisamos dissociar as nossas sensações e necessidades físicas das emocionais. Quem é que nunca se mimou com um docinho ou uma pizza depois de um dia difícil? Ou então exagerou na bebida durante comemorações?
Associar a comida a momentos e sensações é normal e faz parte do nosso dia a dia. No entanto, isso não pode se tornar um hábito.
Entender os sinais internos de fome e saciedade
Resumidamente, esse pilar da alimentação intuitiva expressa que devemos comer somente quando sentimos sinais físicos de fome — e parar quando nos sentimos saciados.
Há dias em que demoramos mais para nos saciar, outros que sentimos fome mais rápido. Tudo isso faz parte. Cabe a cada um de nós entender e respeitar esses sinais.
Por que se alimentar de forma intuitiva faz bem para a saúde?
A grande vantagem da alimentação intuitiva é que as pessoas começam a ter uma relação mais positiva com a comida. Isso é extremamente importante para pessoas com distúrbios alimentares, sejam aqueles que geram compulsão ou repulsa por comida.
A alimentação intuitiva vai contra as dietas, que geralmente criam a sensação de culpa nas pessoas. Você não deve usar os alimentos para se punir, tampouco se culpar por estar se alimentando.
Usando a nossa intuição, inteligência racional e emocional, conseguimos criar um vínculo mais saudável com os alimentos, que fazem bem tanto para o corpo quanto para a mente.
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